Apresentação no FESTIM _ Festival de Teatro em Miniatura de Belo Horizonte em 17.10.2012 no Centro Cultural UFMG.
FESTIM _ Foto: Fabiana Leite
A programação completa do FESTIM pode ser conferida em www.festivalteatroemminiatura.wordpress.com
Apresentação no FESTIM _ Festival de Teatro em Miniatura de Belo Horizonte em 14.10.2012 no Esquyna Espaço Coletivo Teatral.
FESTIM _ Foto: Hugo Ruax
A programação completa do FESTIM pode ser conferida em www.festivalteatroemminiatura.wordpress.com
René François Ghislain Magritte, mais conhecido como René Magritte, pintor belga que viveu de 1898 a 1967. Considerado como um dos mais significativos artistas plásticos do movimento surrealista.
René era o filho mais novo do casal Léopold e Regina Magritte, e em 1912 perdeu a mãe, que neste ano se suicidou mergulhando no Rio Sambre, evento testemunhado pelo jovem Magritte. Mais tarde, em 1916, o artista é admitido na Académie Royale des Beaux-Arts, em Bruxelas, instituição na qual ele permanece por dois anos. Nesta ocasião o pintor passa a atuar como desenhista em uma fábrica que produz papéis de parede, e tem seu primeiro encontro com Georgette Berger, sua esposa a partir de 1922.
Em 1916 é admitido na Académie Royale des Beaux-Arts, em Bruxelas, instituição na qual ele permanece por dois anos. Também trabalhou como designer de cartazes e ofertas publicitárias até 1926, quando começou a se sobressair no movimento surrealista; neste período assina umcontrato com a Galeria de Artes de Bruxelas.
Uma marca significativa na obra de Magritte é sua suposta incoerência entre imagens, palavras e conceitos. Seu temperamento irrequieto se reflete em trabalhos como A Queda, no qual seus excêntricos homens caem do firmamento, trajando chapéu-coco e completamente tranquilos, um acontecimento que aborda um pouco da existência humana.
O artista exercitava o que se denomina de surrealismo realista ou realismo mágico. No início de sua carreira ele tentava reproduzir os trabalhos dos pintores vanguardistas, mas aos poucos se deu conta de sua ânsia por uma expressão mais poética e, neste momento, foi profundamente inspirado pela obra metafísica de Giorgio de Chirico.
Em 1927 Magritte foi para a capital francesa e passou a frequentar os meios surrealistas, quando conheceu André Breton, Paul Éluard e Marcel Duchamp, transformando-se em fiel companheiro dos poetas e do pintor francês. Ao concluir seu contrato com a Galerie la Centaure o artista voltou para Bruxelas e aí se demorou inclusive ao longo do período em que os alemães permaneceram nesta região.
Magritte conquista a oportunidade, em 1936, de expor sua obra em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Em 1965 ele volta novamente a mostrar seus trabalhos em uma mostra retrospectiva no Museu de Arte Moderna; e no ano de 1992 suas pinturas são apresentadas no Metropolitan Museum of Art.
Na década de 40 ele se aventura em outros gêneros, assimilando caracterísitcas impressionistas, mas estes trabalhos não são bem-sucedidos. Próximo a sua morte ele inspecionou a produção de oito esculturas de bronze inspiradas em suas obras. O pintor morreu em 15 de agosto de 1967, vítima de câncer, e foi sepultado no Cemitério Schaarbeek, localizado em Bruxelas.
“My painting is visible images which conceal nothing;
they evoke mystery and, indeed, when one sees one of my pictures,
one asks oneself this simple question ‘What does that mean’?
It does not mean anything, because mystery means nothing either, it is unknowable.”
Links:
Fundação Margitte: www.magritte.be